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Vestindo o uniforme da Pátria
Quem não imaginou ainda seu Jipe militarizado? Quantos não chegaram a incluir só um detalhe e sair “semi-militarizado” por aí? Quem não se amarra numa relíquia militar dos velhos tempos, toda restaurada?
Foi o Sete de Setembro que me trouxe, no desfile das viaturas, esta mania de “militarizar” meu Jipe. Imagino-o com uma roupagem verde oliva… De vez em quando o meto numa camuflagem… Siglas… Emblemas… Até um nome arranjei, como faziam os pracinhas brasileiros na Itália: “Fuifondo”. Mas será que posso fazê-lo totalmente igual aos Jipes militares? Vamos conferir?
Cores
As cores das viaturas militares são: o verde-oliva fosco, usado nas viaturas de transporte e operacionais (combate). O marrom médio, combinado com o verde-oliva, nas camuflagens. O vermelho é usado em carros de combate ao fogo e o preto, em automóveis de transporte de autoridades. Não há restrição ao uso destas cores em veículos civis.
Brasões, emblemas e identificações
Os brasões, emblemas e identificações também caracterizam as viaturas militares. O antigo e conhecido “Cruzeiro do Sul” – a constelação do Cruzeiro do Sul dentro de um círculo branco interrompido em 4 partes, pode ser usado nas viaturas civis. Hoje o Brasão do Exército – nas cores: verde, amarelo, azul e prata – é formado por um resplendor elíptico com 20 lâminas, atravessado de baixo para cima por um sabre. Há restrições quanto ao seu uso nos veículos civis. Também não é permitido o uso do sistema de identificação adotado pelo Exército que compõe-se de caracteres brancos: letras EB seguidas de um par de algarismos (classe da viatura) e três algarismos relativos ao número de ordem do registro. Por exemplo, o dístico EB 20 459, indica um veículo de transporte (2), de pessoal (0), sendo o 459º registrado nesta classe.Você pode simular alguma coisa semelhante, assim como um “EF 2-53-12” ou imitar símbolos estrangeiros.
“Quanto ao uso de emblemas” diz João Barone, presidente do Clube de Veículos Militares do Rio de Janeiro, “conseguimos uma liberação para o uso das marcas da FEB em viaturas do clube. Queremos agora estendê-la a outros clubes”.
Blindagem
As blindagens em veículos civis também têm restrições: só podem ser usadas até o nível III (3.406 joules) de resistência ao impacto balístico: armas de fogo leves, até o calibre 7,62 mm. Mas, quando o veículo não se destina ao uso normal, em trânsito, normalmente as restrições não são tão observadas. Ao objetivo – evitar confusões de veículos civis e militares – contrapõe-se o caráter instrutivo da finalidade. “Quando destinados a exposições, clubes, colecionadores, os veículos antigos adquiridos das Forças Armadas podem ser conservados tal qual eram quando em uso militar, sem qualquer restrição’’, explica o Capitão Pedro Ivo, da Fun Trip Adventure, do Rio de Janeiro”.
Símbolos nacionais
Sobre o uso dos símbolos nacionais – a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas e o Selo – o que mais nos interessa conhecer é o uso da Bandeira. Gostamos de conduzi-la, principalmente quando somos vitoriosos nas disputas internacionais. A nossa Bandeira pode ser usada em todas as manifestações de sentimento patriótico, em mastros, edifícios, campos esportivos, praças, ou qualquer lugar que lhe seja assegurado o devido respeito. Pode também ser conduzida ou reproduzida em veículos. É vedado, porém, apresentá-la em mau estado de conservação ou com qualquer de suas características alteradas. Aqui é bom lembrar também que as cores nacionais – o verde e o amarelo – podem ser usadas sem qualquer restrição, inclusive associadas ao azul e branco.
Mãos a obra?
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Meu sonho é ter um caminhão militar…