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Willys 52: item de colecionador
O cenário off-road mineiro tem passado por um considerável crescimento nos últimos anos. O número de adeptos do fora de estrada cresce a cada dia e é notório o empenho dos pilotos em atingir um maior grau de profissionalização, investindo em veículos modernos, robustos e caros.
Porém, um velho Willys vem despertando curiosidade e interesse nos jipeiros de BH. Trata-se de um “51” verde, ano 1952, que pode ser visto freqüentemente em exposições e eventos off-road realizados na cidade. O Jeep, de propriedade de Mário Enham, chama a atenção por seu perfeito estado e por ser rigorosamente original.
Enham conta que adquiriu o Jeep por volta de 1994, depois de “uns 10 anos” paquerando o carro e de várias tentativas frustradas de comprá-lo. O “51” havia sido, até então, de um único dono, que o mantinha escondido em uma garagem na cidade de Peçanha-MG. Um belo dia, em mais uma de suas tentativas de comprar o carro, Enham recebeu a notícia de que ele havia sido vendido. Imediatamente procurado, o novo proprietário também já havia passado o carro para frente. Insistente, Enham encontrou ainda o terceiro proprietário, de quem, finalmente, comprou o Jeep, desembolsando a quantia de 4.200 Reais.
De Peçanha, o “51” foi direto para a Minas Jeep, oficina da capital mineira, especializada em Willys/Ford. Durante sete meses, o Jeep passou por uma reforma completa, na qual teve sua parte mecânica totalmente revisada (freio, suspensão, motor etc.) e ganhou nova pintura, idêntica à original. Enham investiu, aproximadamente, 4500 Reais na reforma.
Ao se desmontar o carro, pôde-se perceber o enorme zêlo com que o mesmo era tratado por seu primeiro proprietário: o Jeep apresentava um único e pequeno ponto de ferrugem, na tampa da caixa de ferramentas, e, na parte de baixo da carroceria, foi encontrada a pintura original do veículo, que serviu de base para a construção da cor atual.
Hoje, o velho “51” é a atração onde quer que apareça. Mario Enham desfila com sua reliquia em todos os “eventos sociais” do fora de estrada promovidos na cidade, mas deixa bem claro: “Participar de prova, nem pensar !” E para os que o chamam de “flanelinha”, vai logo dizendo: “Flanelinha sim, mas com muito orgulho”.