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outubro 17, 2006

Off-Road é coisa séria

A prática de esportes radicais exige atitudes responsáveis e permanente cuidado com a segurança. Veja as primeiras dicas para praticar off-road de forma consciente e garantir sua diversão

O “planeta off-road” demonstra um crescimento vigoroso a cada ano. As vendas de utilitários não param de crescer. Praticamente todo final de semana é realizado um grande evento no cenário nacional, além de passeios organizados por jipe clubes e muitas trilhas percorridas pelos jipeiros. O fora de estrada impulsiona o turismo de aventura e proporciona momentos de indescritível prazer a seus praticantes. Enfim, um espetáculo para nós fãs dos 4×4!

No entanto, não podemos esquecer dos riscos que a atividade envolve. O crescimento aumenta a nossa responsabilidade. Jipeiros inexperientes não têm consciência dos perigos que os cercam. Desconhecimento que causa uma falsa sensação de segurança incrível. Logo, é tarefa dos mais experientes divulgar informações que tornem nosso meio mais seguro. Exigir e demonstrar atitudes seguras e priorizar equipamentos de segurança são pequenos exemplos do que pode ser feito.

Por isso a Planeta Off-Road decidiu colaborar, disponibilizando este espaço para a publicação de conselhos e dicas de segurança, com enfoque em atividades off-road. Diversos temas serão abordados: gerenciamento de risco, como usar corretamente seu guincho, a posição segura de dirigir segura, o kit de primeiros socorros, direção defensiva, etc.
Prevenção ainda é a medida mais efetiva. Como a própria palavra define, prever os potenciais danos e mecanismos de lesão, atuando de maneira preventiva ainda é o melhor caminho. Portanto é necessário estudar e antever minuciosamente a situação, buscando identificar todos os riscos envolvidos. Processo denominado Gerenciamento de Risco, que pode ser praticado em diversos níveis, dependendo da necessidade.

Nesse ponto destaca-se a importância de um registro sério e contínuo do maior número de acidentes e incidentes em nosso meio. A prevenção é efetiva se fundamentada em estatística confiável e segura. Isto é, só funcionará se as causas forem corretamente identificadas e associadas com os riscos envolvidos. As medidas preventivas podem ser classificadas em ativas (dependem da ação humana) como uso do cinto de segurança e capacete, ou passivas (independem da ação humana) como freios ABS, muro de pneus ou zona de escape.
Os praticantes de pára-quedismo mantêm descritivos detalhados de seus acidentes e incidentes. Dados como o tipo e marca do pára-quedas usado, condições do vento no dia, número de saltos prévios do saltador, entre outros, são anotados e tabulados. A análise estatística mostra, por exemplo, que o momento da aterrissagem é o de maior risco para lesões. E não a abertura do pára-quedas como o senso popular acredita.

Um dia quem sabe, contaremos com um banco de dados nacional, confiável e sólido o suficiente para que todos os organizadores consigam planejar suas atividades de forma segura.

As falhas acontecem
Acidentes acontecem e não devem ser ignorados ou escondidos. Raramente é resultado de um erro isolado. Uma seqüência de erros não percebidos e/ou não corrigidos é o processo mais comum.

As causas podem ser classificadas em:
Falha humana: imperícia (falta de habilidade técnica), imprudência (falta de precaução) ou negligência (falta de cuidado). Manobras ousadas desnecessárias, inexperiência técnica e a não observação de regras básicas de segurança são exemplos de falha humana.
Falha material: quebra por fadiga, falha de fabricação, materiais inadequados para o uso, falta de manutenção são exemplos desse grupo de causas.
Causas ambientais: pouca aderência do solo, chuva excessiva, ventos fortes, pouca luminosidade ou até mesmo luminosidade excessiva são condições ambientais que pode determinar um acidente.

Por: Ricardo Loureiro “Loras”

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