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Toyota Hilux SW4 por Gustavo Lapertosa
“Um camaleão”. É assim que o mineiro Gustavo Lapertosa descreve o seu Toyota Hilux SW4. Leia suas impressões sobre o SUV japonês e descubra o porquê
Os jipeiros tradicionais normalmente “torcem o nariz” para os utilitários esportivos de 5 portas, principalmente devido ao seu peso elevado e à sua grande distância entre-eixos. Mas estas características parecem não incomodar o empresário Gustavo Lapertosa (30), proprietário de um representante desta “classe” de 4×4: um Toyota Hilux SW4 3.0 turbo-diesel, ano 1999. Lapertosa, que também é piloto de rally de velocidade, conta que o carro atual é o quinto do mesmo modelo que possui, e não poupa elogios ao seu 4×4.
O Toyota de Lapertosa é praticamente original. As modificações ficam por conta apenas dos pára-choques tubulares e dos pneus 265/75-16, maiores que os originais. Com ele, o jipeiro já fez apoio no Rally dos Sertões; já viajou por todo o litoral norte e sul do Brasil, passando somente por praias; e, recentemente, fez uma expedição pela América do Sul, que incluiu montanhas nevadas e o temido Deserto do Atacama. “Já peguei os mais adversos terrenos com este modelo e só posso elogiá-lo”, afirma o empresário.
“O carro não dá nada; só troco pastilha de freio, óleo e filtros”, é o que afirma Lapertosa, quando questionado sobre a manutenção do veículo. Mas, quando são necessárias, as peças, segundo ele, são encontradas com certa facilidade, não só nas concessionárias, mas também nas lojas de peças espalhadas pela cidade. “E, se quiser economizar ainda mais, sempre tem um “ferro-velho” que tem alguma coisa”, diz. Ele afirma que o preço das peças não assusta, considerando se tratar de um utilitário, e dá uma dica: “Quando faço alguma expedição fora do Brasil, sempre trago algo. Em qualquer uma das cidades da América do Sul, há uma grande facilidade de (se encontrar) peças, e com um preço bem mais acessível que aqui.”
Lapertosa diz que a mão-de-obra para manutenção deste SUV não tem custos absurdos e acrescenta não ser necessária nenhuma especialização para mexer com o carro. “Quem mexe em um Palio dá conta de fazer o trivial neste carro, sem nenhuma dificuldade”, afirma. O consumo, em torno dos 8,5 a 10 km/l, na cidade, também satisfaz o proprietário. “Nada fora do comum”, comenta.
O conforto é apontado por Gustavo como principal ponto positivo: “Ele realmente é um camaleão: você está lá dentro com todo o conforto e, do lado de fora, tem um trator.” E continua elogiando: “Na trilha, ele realmente se mostra. Tem ângulos de entrada e saída muito bons, um curso de suspensão que poucos acreditam, com uma maciez sem igual. Fora isso, o motorzão 3.0 turbo sobra, tem torque e elasticidade que garantem potência em qualquer terreno.”
Quanto à performance em estrada, opinião do piloto de rally: “Faz curva igual carro pequeno; o pessoal não acredita quando vê você fazendo curva a 150 Km/h”. O entusiasmo pelo SUV não diminui quando se refere ao uso urbano: “Excelente, pois o carro é menor que a cabine dupla por fora – e maior por dentro -, então cabe em qualquer vaga; tem uma maciez enorme, um motor que sobra para os nossos morros, e o consumo muito me agrada.”
Pontos Positivos
• Melhor custo X benefício do mercado: preço a partir de 40 mil Reais
• Versatilidade: performance off-road e status
• Suspensão, motor e espaço interno
Pontos Negativos
• Preço alto do seguro.
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