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Pajero TR4 por Bruno Dias
Conheça o menor dos jipes da Mitsubishi sob a ótica de quem utiliza o carro em trilhas, viagens e no dia-a-dia urbano
O “irmão caçula” da família Pajero, da Mitsubishi, aportou no Brasil no final da década de 90. Em 2001, passou a ser fabricado no País, com o nome TR4 e, desde então, já ganhou versão de competição e conquistou admiradores nas trilhas e nas cidades. Um destes – o administrador de empresas Bruno Dias, 37 anos – relatou à reportagem de Planeta Off-Road as suas impressões sobre o carro.
“O Pajero TR4 é um carro que agrada de cara, primeiro pelo seu design, que é quase uma unanimidade no mundo 4×4 – é difícil achar um que não goste das suas linhas externas -; depois, ele traz uma lista de detalhes que vai desde as rodas até o acabamento interno, que agrada as pessoas de espírito aventureiro ou esportivo”, afirma Dias, apontando aspectos que, segundo ele, diferenciam o 4×4 da Mitsubishi dos outros veículos do seu segmento.
Bruno Dias conta que adquiriu o seu TR4 – um modelo 2003, com câmbio automático – pensando em ter sua própria opinião sobre este tipo de câmbio, tão criticado no mercado brasileiro. Depois do “teste”, ele afirma que tudo é uma questão de costume. “Não senti nenhuma dificuldade ou limitação. Aliás, senti facilidade, principalmente nas rampas com inclinações elevadas, pois, com o motor forte para o tamanho e o peso do carro, e sem a embreagem para se preocupar, conseguimos controlar o jipe com mais segurança e sem patinar”, afirma.
Dias utiliza o TR4 no dia-a-dia e afirma que o carro inspira confiança tanto no asfalto quanto na terra. Ele diz que não tem do que reclamar quanto ao conforto do veículo que, apesar de ser um jipe – e, por isto, um pouco mais duro -, apresenta características de um carro de passeio, com pouco ruído interno, bom acabamento e ótima posição de dirigir, ainda que o espaço para os ocupantes do banco de trás não seja dos maiores. Quanto ao consumo, classifica o TR4 como “razoável”. “Quando comparo o meu carro com, por exemplo, um Palio Weekend 1.6 16V, ele perde por pouco. Ou seja, o consumo não é nada assustador.”
Segundo Bruno Dias, na terra, o TR4 tem o desempenho que se espera de um jipe. “Claro que não pretendo compará-lo com um Willys, mas ele transmite confiança com seu conjunto de tração e seu motor 2.2 de 131 cv”, pondera. “É um carrinho gostoso de andar na terra e supera obstáculos com personalidade”, completa.
Sobre a manutenção, Dias afirma que “o jeito é economizar na mão-de-obra, pois, quanto às peças, ficamos nas mãos das autorizadas”. Segundo ele, não existem peças novas para o modelo no mercado paralelo e, para fugir dos altos preços das concessionárias, o único jeito é contar com a sorte de encontrar uma peça usada em bom estado – mesmo estas, raras e caras.
Pontos Positivos
- Design
- Confiabilidade
- Desempenho
Pontos Negativos
- Preço
- Consumo
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