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Rally Dakar
Fevereiro 28, 2018

40ª edição do Rally Dakar

Pódio do Dakar é marcado pela despedida e vitória da Peugeot e consagração da BFGoodrich ao conquistar as três primeiras colocações

A 40ª edição do Rally Dakar – o décimo disputado na América do Sul – reafirmou sua posição de rally mais duro do planeta. A prova teve a largada em Lima, no Peru, atravessou a Bolívia e terminou na cidade de Córdoba, na Argentina. O evento deste ano começou no dia 6 de janeiro e concluiu em 20 de janeiro, cobrindo 9.000 quilômetros, metade deles de trechos cronometrados. No dia mais longo, os competidores percorreram 935 quilômetros, sendo que, na maior especial cronometrada, foram 498 quilômetros a toda velocidade.

Rally Dakar

Com apenas um dia de descanso, o Dakar é um teste brutal para competidores e máquinas que passam por um teste sem igual em dunas de areia, salinas e cadeias montanhosas dos Andes. E o Rally não é apenas uma prova de homem e máquina. O esforço logístico e a preparação que envolve um evento tão extremo como este são monstruosos.

Mais de 330 veículos iniciaram a corrida este ano, distribuídos nas categorias de motos, quadriciclos, side-by-sides (UTV), carros e caminhões. Apenas 185 destes (55%), conseguiram terminar a prova, o que já é uma conquista extraordinária.

Matthias Walkner terminou no topo do pódio entre as motos, enquanto Ignacio Casale ganhou nos Quads. O trio Edouard Nikolaev, Evgeny Yakovlev e Vladimir Rybakov levou o enorme Kamaz mais uma vez ao pódio.

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Carlos Sainz, bicampeão do WRC, não havia conseguido completar nenhuma de suas três participações no Dakar enquanto piloto oficial da Peugeot. Em 2018, ano da despedida da marca francesa na prova, a situação melhorou para o piloto espanhol. Depois de ter sobrevivido a um início conturbado no Peru, Sainz surgiu na liderança graças às vitórias consecutivas em meados da prova, perto de La Paz, na Bolívia. Essas seriam suas únicas vitórias no evento, mas seu caminho para o triunfo na geral foi relativamente tranquilo – apesar de uma controversa punição por um suposto incidente com um piloto dos quadriciclos, o que acabou por ser anulada. Sainz fechou a edição do Dakar com 44 minutos de vantagem para o rival mais próximo, Nasser Al-Attiyah. Giniel de Villiers conquistou o terceiro lugar.

 

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Apesar das diferenças nos carros, um Peugeot e duas Toyotas, um item marcou as três posições do pódio. Os três rivais correram com pneus BFGoodrich® All Terrain T/A KDR2+. “A capacidade da Michelin para agrupar suas inovações em todo o Grupo é única na indústria de pneus atual”, disse Nicolas Goubert, Diretor Técnico e Diretor Adjunto da Michelin Motorsport. “Nossas equipes nos Estados Unidos desenharam o novo BFGoodrich® All Terrain T/A KDR2+ para provar a eficiência dos nossos sistemas anti furos em circunstâncias extremas e o resultado não poderia ter sido mais satisfatório. Utilizamos o esporte automobilístico como laboratório para testar novas tecnologias ou, como este ano no DAKAR, para aplicar esta tecnologia em outros tipos de pneus, incluindo pneus de rua de produção em série.”

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Apesar da saída da Peugeot da competição já ter sido anunciada, Carlos Sainz ainda não se posicionou sobre seu futuro nas competições de rally. “Estou muito feliz. É uma recompensa merecida. Uma alegria imensa. É curioso que foi aqui que ganhei o meu último mundial de ralis, por estes mesmos caminhos, em 2004. Outra vez Córdoba e Argentina a darem-me uma grande alegria. Passei por vários abandonos nos últimos anos, mas sempre me esforcei  ao máximo. Este Dakar foi duríssimo, agora vou desfrutar desta vitória e logo vejo o que fazer no futuro. A Peugeot retira-se e eu decidirei o que fazer em família”, disse Sainz, depois de ser consagrado campeão do 40º Dakar.

Até 2016, os UTVs corriam no Rally Dakar como uma divisão dentro da categoria de carros. Porém, o desempenho destes pequenos veículos foi grande – tanto em questões de velocidade como em número de inscritos – o que acabou gerando a necessidade de separá-los em uma categoria específica no ano passado. Deste então, apenas brasileiros conquistaram o lugar mais alto do pódio.

Este ano foi a dupla formada pelo piloto Reinaldo Varela e pelo navegador Gustavo Gugelmin quem comemorou o título da categoria, repetindo o feito de dupla brasileira – Leandro Torres e Lourival Roldan, em 2017.

Rally Dakar

A dupla venceu cinco estágios especiais na competição e passaram a administrar a vantagem. Na classificação final, após 14 estágios, os brasileiros fecharam a competição com 57 minutos de vantagem para a dupla Patrice Garrouste e Steven Griener. O piloto paulista Reinaldo Varela comemorou a vitória inédita em sua carreira. “Eu agradeço a todos pela torcida e pelo apoio. Eu demorei 36 anos e participei de 369 provas off-road para chegar no título do Rally Dakar, que é o mais desejado por todos os competidores. Completar o Dakar já é difícil, imaginem vencer”.

Além de uma aventura esportiva, a edição de 2018 do Dakar foi uma aventura humana recheada de profissionalismo, performance, armadilhas, solidariedade e momentos de grande diversão. Durante duas semanas, pilotos, mecânicos e navegadores viveram, comeram, dormiram e sonharam o Dakar. Todos merecem o maior respeito. Sem dúvida, seus olhares já estão voltados para a largada de 2019!

Rally Dakar

 

 

 

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