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Ugo Bubani
Piloto, navegador, organizador de provas, expedições e eventos, professor. Conheça o perfil multifacetado de Ugo Bubani, um dos mais ativos “militantes do off-road” no estado de Minas Gerais
Poucos off-roaders, em Minas Gerais, não conhecem Ugo Bubani. Seja por sua performance nas trilhas, pelos cursos de pilotagem e navegação que ministra, ou pela colaboração na organização de eventos, Ugo Bubani se tornou, nos últimos 10 anos, um nome conhecido e respeitado no meio off-road, em todo o Estado.
Bubani (50) é parte do clássico time dos jipeiros que começaram com duas rodas e, com o tempo, aderiram aos 4×4. Ele mesmo fala sobre o começo, há 24 anos: “Em 1983, no dia do primeiro Enduro da Independência, fiz minha primeira trilha de moto: fui ver as motos passarem no então “Olimpo dos Urubus”, hoje mais chique – “Vila Castela””.
A troca das motos pelos jipes se deu em 1997, quando estreou como navegador. Em 99, comprou o primeiro jipe, assumiu a pilotagem e, de cara, foi campeão da principal categoria da Copa Mineira de Off-Road, tendo a também estreante Flávia Horta como navegadora. De lá para cá, três Samurais, dois Defenders 110, cinco Pajeros de 4 portas e quatro Pajeros de 2 portas já ocuparam a garagem do jipeiro, que atualmente possui um Pajero de 4 portas e dois de 2 portas.
Em 2000, Bubani abandonou a carreira no ramo de informática e passou a se dedicar exclusivamente ao off-road. “Resolvi mexer com o que mexia comigo. Fiz um curso de extensão em Turismo Ecológico e, entre expedições, competições e organização, estou aí hoje”, conta. Atualmente, ele é diretor do Jeep Clube Minas Gerais e responsável técnico pela Copa Mineira de Rally de Regularidade 4×4. Atua também como apoio local nas etapas de torneios nacionais – como Mitsubishi Motorsports e Copa Troller – que acontecem em Belo Horizonte/MG. Além disto, através da Tatu Track, sua empresa, ministra cursos de navegação para competições, de condução de veículos 4×4 e de uso prático de GPS.
Quando questionado sobre o que o atrai neste meio, ao qual praticamente entregou sua vida, Bubani responde de maneira simples: “Gosto de estar no mato, nos morros, nos rios, do desafio dos obstáculos, da alegria de conhecer lugares, de conhecer culturas e gente simples, da emoção com baixo risco, das amizades, da competição, e, o que é muito importante: das amizades, mesmo em competição”. Ele aponta os ralis de carro e os enduros de moto como suas modalidades preferidas. “A emoção das provas de regularidade é alta e me contenta: é um risco e um custo que posso me permitir”, avalia.
As façanhas deste jipeiro, em mais de 20 anos de off-road, realmente são muitas, e passam por vários títulos – tanto em duas quanto em quatro rodas -, viagens inesquecíveis pelos locais mais belos e inóspitos da América do Sul, e várias outras. Mas uma passagem, ainda do tempo das motos, nos chamou a atenção pelo caráter pitoresco da situação – e é o próprio protagonista que nos relata o fato: “Numa das minhas primeiras trilhas de moto, voltando para casa sozinho (imprudência), fui inventar de passar em trilha nova e, entre sufocos, temporal repentino e noite escura, me vi obrigado a desmontar a moto em várias partes, para poder transpor um obstáculo, tendo que montá-la depois.” Esse tinha que virar jipeiro mesmo!…
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