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CJ Xulim
Maio 15, 2009

CJ-5, só o necessário

A preparação e reforma de um CJ-5 1980 que teve como premissa básica, manter a eficiente simplicidade do Jeep   

Existe uma premissa muito usada, principalmente no design, que diz que ‘menos é mais’. Este conceito encaixa perfeitamente na lógica empregada na preparação e reforma do Jeep Ford 1980 de Weber Silva, conhecido entre os jipeiros como “Carbura”. 

O jipeiro de Belo Horizonte comprou seu CJ-5 em 2002 e, apesar de na época não entender nada de 4×4, logo já estava na trilha com o “Xulim”, como apelidou seu Jeep. De 2002 até meados de 2008 o “Xulim” foi usado em passeios leves, trilhas pesadas e competições de endurance trial e raid. Lógico que, depois de tanta exigência, chegou a hora da reforma. 

CJ Xulim

A carroceria de lata foi retirada e literalmente jogada fora, pois não deu para reformá-la (pelo menos não ficaria bom o serviço). Foi instalada uma carroceria de fibra com um corte personalizado nos para-lamas traseiros, o que melhorou bastante um problema recorrente de pegar nos barrancos e amassar. Os para-lamas dianteiros também foram adquiridos com cortes no estilo do CJ-3, pois também pegavam com frequência em barrancos. Na reforma, o diferencial traseiro recebeu um bloqueio Ensimec, o que melhorou sensivelmente o desempenho do Jeep. O chassi foi reforçado com uma cinta de metal em toda a sua extensão superior, já que o modelo possuía originalmente o reforço por baixo. Para completar, foi colocado um guincho Ramsey 9.5. Foi feito um par de rock slide com o nome “Xulim” gravado nas laterais que personalizou o Jeep. O pneu estepe e o galão de combustível reserva foram transferidos para a carroceria, o que tornou o carro mais curto, facilitando as manobras em trilhas muito fechadas. 

O próximo passo do projeto é a colocação de pneus Mud, de 32 ou 33 polegadas. Mas, segundo Weber, “esta mudança será apenas para melhorar a parte estética, pois os atuais Fate têm atendido muito bem nas trilhas”. 

Hoje o “Xulim” é usado praticamente em trilhas pesadas e a atual configuração, sem mudanças radicais em sua estrutura básica, permite que se obtenha bom desempenho sem forçar muito o conjunto. 

CJ Xulim

Ficha Técnica 

Motor
Ford Georgia OHC gasolina, quatro cilindros em linha.
Cilindrada: 2.300 cm3
Potência: 91 cv a 5.000 rpm
Torque: 17 kgfm a 3.000 rpm
Taxa de compressão: 7,8:1
Diâmetro x curso (mm): 96,04 x 79,40 

Transmissão
Câmbio quatro marchas à frente e uma ré.
Tração 4×2, 4×4 e 4×4 reduzida com acionamento por alavanca.
Relação de transferência: 2,46:1
Relação dos diferenciais: 4,89:1 (44×9) com bloqueio 100% Ensimec Full Lock fase 4 no diferencial traseiro. 

Suspensão
Dianteira e traseira com eixos rígidos, feixe de molas, jumelos ‘H’ e amortecedores telescópicos. 

Rodas e Pneus
Pneus: Fate Super Agarre 7.50×16
Rodas: Mangels aro 16” 

Direção
Mecânica do VW Santana. 

Freios
Dianteiro: a disco
Traseira: a tambor 

CJ Xulim

 

 

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