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Luiz Facco
Duas décadas de off-road marcam a trajetória de Luiz Facco, que começou como jipeiro e segue como Campeão do Rally dos Sertões 2009 (Super Production)
Tudo começou com um Jeep Willys 1970 que foi comprado para ser levado para a casa na praia. Mas o que não se previa é que este era o primeiro de muitos jipes e o início de uma relação com veículos 4×4 e de uma história com competições. “Comecei a me interessar pelo mundo off-road no início de 90 quando adquiri um Jeep Willys, o ‘Bernardão’, que na verdade nunca foi para a praia e se tornou meu grande incentivador de passeios, trilhas e ralis”, conta o paulista Luiz Facco.
Depois vieram um JPX, um Engesa e uma Rural. Todos, além do ‘Bernardão’, fazem parte da coleção de jipes de Facco, que os mantém em uma oficina própria, porém bastante modificados do original. A fixação por veículos fora-de-estrada não parou por aí. O piloto já teve um caminhão Engesa EE-25 e Land Rovers até chegar às picapes Mitsubishi, com as quais disputa pela Equipe Acelera Siriema as provas de cross country.
Mas o que seria de um campeão do Rally dos Sertões não fossem a bagagem e as raízes nas autênticas trilhas e histórias do espírito off-road? Facco relata que andou muito na região de Alphaville, na Serra da Cantareira e Campos do Jordão, em São Paulo. Se aventurou ainda por outros estados e passou por Bonito, Pantanal e desafiou as conhecidas Trilha do 90 e Trilha do Telégrafo, umas de suas favoritas, entre outras.
Paralelamente, durante anos, o piloto fez várias provas de raid, como a Copa Sudeste de Regularidade que considera a sua base para o rali. “As disputas de raid me mostraram o gosto pela competição off-road”, ressalta Facco.
Com o passar dos anos, a boa pilotagem e trabalho de equipe culminaram em importantes conquistas como os títulos de Campeão Brasileiro de Rally Cross Country 2007 (Production Diesel), ao lado do navegador Glauber Fontoura e, em 2009, quando após sete dias na liderança da categoria Super Production levantou, com Silvio Deusdará, o troféu de Campeão do Rally dos Sertões.
Toda esta experiência não foi em vão. Das trilhas despretensiosas surgiram bons ensinamentos e truques que o piloto utiliza até hoje, como explica: “Quando estamos em ralis como o Sertões, sempre aparecem trechos de atoleiros, trial, travessias de rios, onde utilizo a mesma técnica da época de jipe e tem dado certo, porque nunca ficamos presos em nenhuma destas dificuldades”.
Falando em desafio maior, agora as atenções de Facco estão voltadas para o Rally dos Sertões. “Diferente dos últimos, o Sertões promete uma prova mais light até o Jalapão e, a partir daí, serão três etapas decisivas. Estratégia será tudo neste ano”, finaliza o jipeiro.
por: Mércia Suzuki
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