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Xterra
julho 26, 2013

Nissan XTerra por Maurício Santos

Acostumado a rodar grandes distâncias, Maurício Santos dá sua opinião sobre o SUV com DNA de jipe da Nissan 

Nem parece, mas já se passaram dez anos que a Nissan disponibilizou a XTerra ao mercado brasileiro. Na época, o seu visual arrojado e marcante chamou a atenção, e hoje essas mesmas características garantem ao carro um visual ainda moderno, apesar da certa idade. 

O SUV com jeitão de jipe da Nissan foi produzido no Brasil entre 2003 e 2008. Nosso convidado para dar sua opinião nesse artigo, Maurício Santos, é proprietário de um modelo 2004. Naquele ano, a XTerra saía da fábrica equipada com motor diesel MWM Sprint 2.8 mecânico (de 2006 a 2008, o motor passou a contar como injeção eletrônica). Para Maurício, a força do motor é mais do que suficiente para empurrar a Nissan com desenvoltura, oferecendo bom desempenho em trilhas e estradas. Ainda no caso dele, o consumo no uso urbano varia entre 8 a 10 km/l e na estrada o carro apresenta um consumo entre 11,5 a 14 km/l. 

Apesar de sua grande capacidade de carga – uma tonelada – a XTerra é um pouco menor que seus concorrentes Toyota SW4 e a Pajero Sport. Sua distância entre-eixos é intermediária entre esses SUVs e o Troller. Segundo Maurício, no quesito conforto, a XTerra situa-se também em um patamar intermediário. “É um veículo bem mais confortável que o Troller, porém um pouco mais duro que a L200 e a SW4. Apesar de ser confortável como um SUV, seu DNA é de jipe (inclusive como vem escrito no documento)”, completa o proprietário. Essas características são, em boa parte, explicadas pelo sistema de suspensão que utiliza barra de torção na dianteira e feixe de molas com eixo rígido na traseira. 

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A XTerra possui motorização e mecânica praticamente 100% nacional. O câmbio e a reduzida são Eaton, a caixa de direção ZF, diferencial traseiro Dana 46 e dianteiro R200A (único item importado), o que diminui o custo de manutenção.

Segundo Maurício, “as peças possuem uma vantagem sobre os concorrentes Mitsubishi e Toyota, pelo custo e facilidade de acesso. Já as peças não mecânicas apresentam a mesma dificuldade e preço dos concorrentes”. 

Sendo um veículo com certa idade e já alguns quilômetros rodados, é normal alguns problemas aparecerem. Maurício Santos alerta que “o volante do motor é bi-massa e costuma apresentar problemas depois dos 100 mil quilômetros. Esta peça já foi muito cara (mais de R$ 5 mil), mas hoje pode ser encontrada por cerca de R$ 2.500. Porém, a maioria dos proprietários troca o volante bi-massa pelo rígido, substituição recomendada pela própria MWM, solucionando de vez a questão”. Outro problema aparece no tanque de combustível que enferruja devido à baixa qualidade do diesel. Mais uma vez o problema pode ser facilmente resolvido com a substituição por modelos similares construídos em plástico.  

Para Maurício Santos, outra vantagem da XTerra está na possibilidade de preparação. Há várias opções de modificações e, com menos de R$ 1.000, é possível alterar a suspensão e carroceria (body-lift) para utilização de pneus de 33”. Além disso, o mercado disponibiliza várias proteções, para-choques em aço, suportes para guincho, snorkel e bloqueios para os dois eixos, reforçando a sua vocação de jipe. 

Pontos Positivos 

• Performance em trilha
• Mecânica nacional
• Visual 

Pontos Negativos 

• Volante do motor
• Tanque de combustível 

 

 

 

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