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Vitara SAS
Janeiro 29, 2012

Vitara Solid Axle Swap

A transformação de um Suzuki Vitara ao ganhar eixos rígidos Dana e feixe de molas 

Uma das transformações mais desejadas por aqueles que têm jipes com suspensão dianteira independente é a troca por eixos rígidos, o chamado SAS – solid axle swap. E foi justamente este o ponto de partida para que o mineiro Walter Carlos Brossel promovesse uma transformação em seu Suzuki Vitara. 

Vitara SAS

Walter já faz trilhas com seu Vitara ‘Cavalo Branco’ – apelido que os filhos deram ao jipe – e ao longo do tempo foi preparando o carro com itens como bloqueio, snorkel, guincho, pneus etc. Porém, com a ajuda do Fabiano Silva, da Tecnotrilha, Walter partiu para o upgrade mais radical. A substituição dos eixos e da suspensão, que originalmente trabalha com molas helicoidais em eixos rígidos na traseira e independente na dianteira. O proprietário optou por manter o powertrain o mais original possível para evitar futuras dores de cabeça com adaptações e manter o orçamento mais baixo. Aqui cabe uma observação: boa parte do custo da transformação foi financiada com a venda das peças substituídas. 

Vitara SAS

Com motor e câmbio originais, a modificação começou na caixa de transferência. Um kit de redução Trail Tough’s Rockmonster 4.24:1 deu 134% a mais de redução quando em 4×4 Low. Porém, em 4×2 o carro ainda ficou fraco e a utilização de relações coroa x pinhão de 5,89:1 (53×9) foi bem satisfatório para o uso do Vitara. 

Partindo então para a principal meta, vieram os eixos Dana 44 de Rural. Antes de serem colocados, os eixos também passaram por uma geral. Na dianteira, um kit T-Rex Bone 30 estrias da Ensimec garante robustez com cubos estriados, manga de eixo HD Ensimec, roda-livre AVM 418 e homocinética Trail Gear. Na traseira, ganhou eixo flutuante Ensimec. Nos dois eixos foram instalados bloqueios Eaton E-Locker e freios a disco, o que exigiu a troca do cilindro mestre original por um da S10.   

Vitara SAS

A suspensão foi outro ponto fundamental. As molas helicoidais foram abandonadas e no lugar entraram jumelos revolver e feixes de molas dianteiros da Toyota Bandeirante – com cinco lâminas na traseira e quatro na dianteira. Os amortecedores deram trabalho a Walter, que após várias pesquisas optou pelos Doetsch Tech de 13,5” de curso. 

Claro que o upgrade exigiu outras modificações como os cardãs feitos sob medida, o high-steer da Ensimec no sistema de direção e cortes nos paralamas para que os pneus 33” recapados (que medem 34,5 polegadas) não peguem na carroceria.  Completando o pacote, o ‘Cavalo Branco’ ainda tem para-choques da RC 4×4, proteções inferiores da Tecnotrilha e guincho Tabor 9k. 

Vitata SAS

 

por: Adriano Rocha

 

 

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