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Semi-eixos
junho 18, 2006

Semi-Eixos Dianteiros

Tire suas dúvidas sobre o vilão das trilhas mais pesadas: o semi-eixo dianteiro dos 4×4 com eixo rígido

Existem basicamente dois tipos de semi-eixos dianteiros utilizados em veículos 4×4 modernos: os que incorporam cruzetas e os de homocinéticas.  Ambos tem sido projetados para trabalhar em munhões abertos ou fechados.  Observando as configurações dos 4×4 mais populares, nota-se que existem no mercado todas as combinações possíveis.

Cruzeta x Homocinética? Ao contrário do que muitos jipeiros pensam, comparando-se elementos do mesmo diâmetro funcional, homocinéticas são mais fortes que cruzetas.  Isso se deve à maior quantidade de pontos de contato interno para transmitir o torque.  Porém, não é apenas o diâmetro funcional que determina a resistência do conjunto.  Homocinéticas são muito mais suscetíveis a danos por sujeira e, por isso, é imprescindível que sejam mantidas limpas e lubrificadas.

Semi-eixos

Fechado x Aberto? Também ao contrário do que muitos jipeiros pensam, o munhão aberto é muito superior ao fechado, por ter pinos mestres maiores e também manutenção muito mais fácil.  O munhão fechado já é um projeto ultrapassado, dificilmente encontrado em veículos que saem de fábrica hoje.

É interessante observar que quase todo jipeiro tem problemas com a quebra de semi-eixos dianteiros, independente do jipe que ele tem.  Isso se deve ao fato que quase todo jipeiro não se contenta em ficar com pneus do tamanho original de fábrica, preferindo enfiar debaixo do carro o maior pneu que couber.  Portanto, não importa se é um Samurai calçando pneus 33” ou um Troller com 36”, o índice de quebra é igual.


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Para os donos de jipes de porte menor, a solução para colocar pneus grandes é de simplesmente trocar os eixos originais para outros mais fortes.  Hoje em dia não são raros os Samurais e Engesas com eixos dianteiros Dana 44. Já existem até kits para executar estas conversões.  Para pneus de até 33”, a troca de eixos é mesmo o mais indicado.  Mas para quem tem jipes maiores ou que querem usar pneus de 35” para cima, o que fazer?  A triste realidade é que as opções são menores em número e maiores em custo.  Como não há no mercado nacional um veículo 4×4 tendo eixo dianteiro maior que o Dana 44, não podemos pensar em uma troca econômica do eixo inteiro.  Sim, é possível importar um Dana 60 dos USA, mas esta opção fica muito cara para a maioria.  Então restam apenas soluções para aumentar a resistência dos semi-eixos em si.

Na construção de um eixo dianteiro mais resistente, a “plataforma” inicial para a maioria é o Dana 44 da Rural.  Mesmo tendo semi-eixos originais absurdamente pequenos e munhões fechados, seu baixíssimo custo compensa.

Semi-eixos

Uma solução caseira para este eixo é de usar cruzetas maiores com copinhos usinados e sem os roletes, obtendo assim um acréscimo marginal de resistência por custo mínimo. Existe também um kit da Ensimec de semi-eixos especiais para colocar a homocinética da Toyota dentro do munhão fechado do eixo Dana 44, proporcionando um aumento considerável em resistência.  Para trilha de lama pesada com pneus de até 35”, está se provando muito robusto.

As opções para uso extremo, como rock crawling, são ainda mais restritas.  A tendência atual das equipes UNRoC é de fabricar semi-eixos completos em aço especial, utilizando cruzetas bem maiores.  As equipes Jipenet-OFF e Suzucar estão desenvolvendo projetos de semi-eixo utilizando componentes do caminhão F-600.  A Jipenet-OFF fabricou munhões novos e a Suzucar aproveitou os munhões abertos do eixo Troller moderno.  Ambas as equipes estão muito satisfeitas com os resultados preliminares.  A Ensimec acabou de lançar um eixo protótipo completo incorporando também os componentes da F-600, chamado o “Rockbone”.  Este eixo está sendo instalado agora no jipe da Equipe Almeidas 4×4 / Ensimec e deve ter sua estréia na prova UNRoC de Belo Horizonte em junho.

Por: Bill Johnson e J. Sebastian

 

 

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