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Suzuki Samurai
Fevereiro 24, 2007

Suzuki Samurai por Gustavo Brasileiro

O mais popular dos jipes importados para o Brasil é analisado por um proprietário que já teve mais de uma versão deste mesmo carro

O Samurai chegou ao Brasil de mansinho, no início dos anos 90, e teve que “ralar” bastante para conquistar a confiança dos jipeiros tupiniquins. Além de enfrentar o preconceito da turma local, que achava que os jipes Suzuki não “agüentavam o tranco”, ele ainda era o “patinho feio” da família, que tinha no Vitara a sua grande vedete. Depois de mostrar, durante anos, as suas qualidades nas trilhas brasileiras, o pequeno japonês se tornou um dos 4×4 preferidos dos off-roaders. Um deles – Gustavo Brasileiro, 33, Engenheiro – deu à Planeta Off-Road o seu depoimento sobre o carro.

Gustavo possui um Samurai Canvas Top ano 1997, modelo 1998. Entre as modificações feitas no carro, estão o protetor de caixa de transferência e o pára-choque dianteiro, ambos da RC 4×4, em ferro, este último com base para o guincho HDW 6000 e. O protetor de tanque, segundo Brasileiro, é “tabajara” e o pára-choque traseiro, também em ferro, com ponto de ancoragem, é de fabricação própria. Os pneus são da marca 3K, modelo Ernest, o que exigiu a instalação de um calço de duas polegadas nas molas dianteiras e a substituição das traseiras pelas do Volkswagen Saveiro (com menor capacidade de carga, ressalva o jipeiro). Para completar, foi instalada a t-case de engrenagem com kit X-Crawler.

Loja Planeta Off-Road

 

É o próprio Gustavo quem faz a manutenção básica, que classifica como barata, equivalente à de um carro nacional. O preço sobe, segundo ele, na medida em que aumenta a sofisticação da manutenção. De acordo com Gustavo, as peças mecânicas são fáceis de encontrar e têm preço próximo ao das peças de carros nacionais. Porém, quando o assunto é acabamento, os preços sobem, pois as peças são encontradas apenas sob encomenda, nas concessionárias GM. Para quem quer economizar um pouco, a sugestão do jipeiro é procurar as casas de peças usadas.

Samurai não é ‘sócio de oficina’. Vai e volta inteiro da trilha.

Brasileiro diz que a adoção das molas helicoidais, em substituição aos feixes de molas, nos modelos a partir de 1996, melhorou consideravelmente o Samurai no quesito conforto. “Falo por experiência, pois tive um Samurai com feixes antes deste. Entretanto, não se engane: é um legítimo fora-de-estrada e o seu conforto não chega perto do de um carro de passeio.”

Quando o assunto é performance, Gustavo considera o seu carro excelente para trilhas. Quanto às estradas, ele é taxativo: “Sofrível. Motor pequeno, câmbio curto, aerodinâmica de caixa de sapato. É para andar na faixa da direita…” Para o uso urbano, diz que o Samurai é razoável, e que conta muito para isto o seu baixo consumo de combustível, equivalente ao de carros com motor 1.0.

Pontos Positivos

  • Baixo consumo
  • Pouca manutenção
  • Vai à trilha e volta inteiro

Pontos Negativos

  • Caixa de transferência não suporta kits de redução (problema contornável com a substituição da caixa pela do modelo com feixes de molas)

 

 

 

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