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L200 Savana
julho 24, 2007

Opinião: L200 Savana por Alyrio Ramos

A opinião de alguém que atendeu ao apelo aventureiro da picape Mitsubishi L200 Savana

Ninguém contesta a esportividade e a robustez dos veículos off-road da Mitsubishi, marca 12 vezes campeã do Rally Paris-Dakar. Ainda assim, quando esta mesma marca resolveu lançar no mercado brasileiro uma versão “aventureira” de sua consagrada picape L200, não houve como evitar a desconfiança. Aquela sensação de que se tratava de mais um veículo de série “travestido” em off-road – apesar de todas as demonstrações de performance que o modelo em questão já havia dado, em mais de uma década de mercado brasileiro – foi imediata em todos os verdadeiros off-roaders do País.

Enquanto alguns ficaram apenas nas especulações, o mineiro Alyrio Ramos, 62, juiz de direito, resolveu tirar a questão a limpo: adquiriu uma L200 Savana 2006 / 2006 e, do jeito que ela saiu da concessionária, começou a enfrentar os piores caminhos que pôde encontrar ao redor da Capital Mineira.

L200 Savana

Alyrio conta que só utiliza o carro em trilhas e viagens. Satisfeito com a performance, ele destaca a grande altura em relação ao solo, a pouca largura, o longo curso da suspensão e os pneus para uso em terra como as principais qualidades para as trilhas. Porém destaca que a longa distância entre eixos, apesar de propiciar conforto, dificulta a transposição de lombadas e curvas nas trilhas difíceis.

Na estrada, segundo Ramos, o motor de 100 cavalos consegue “empurrar” a cabine dupla a uma velocidade máxima de 135 km/h. “Os pneus não são indicados para uso em asfalto, pois fazem muito barulho, ‘seguram’ o carro, aumentam o consumo de combustível e sofrem desgaste maior”, salienta. No uso urbano, a queixa do proprietário é direcionada ao diâmetro de giro e ao consumo da picape: “O pouco ‘jogo’ da direção dificulta as manobras de estacionamento e o consumo de combustível é elevado (entre 5 a 6 km/l)”, relata. Ramos volta a mencionar o consumo quando analisa as características gerais de seu carro. “O consumo da minha Savana é de 7 km/l no asfalto, sem carga e com tração 4×2. Amigos que possuem picapes Frontier e Hilux falam em 10 km/l ou mais, em iguais condições.”

 

Loja Planeta Off-Road

 

Alyrio Ramos conta que sua L200 Savana, atualmente com 13 mil km rodados, ainda não exigiu nenhuma manutenção além das revisões programadas pelo fabricante. A única peça trocada até hoje – substituída em garantia – foi um componente da transmissão, disponível no estoque da concessionária. Quanto às peças trocadas nas revisões, como filtros de ar e óleo, assim como a mão-de-obra, tiveram seu custo avaliado como alto, mesmo quando comparados aos de veículos importados (no caso de Ramos, o termo de comparação foi um Honda Civic, também de sua propriedade).

Quanto ao conforto, a Savana não é diferente da maioria das picapes do seu segmento: ótimo espaço para os ocupantes dos bancos da frente, pouco espaço atrás.

“O acabamento é bom para a proposta do veículo”, opina o juiz, que destaca a praticidade dos bancos com cobertura em neoprene. Entre os itens de conveniência, Ramos aponta a grande utilidade da tomada elétrica disponível para o banco traseiro, utilizada, em seu caso, para ligar uma geladeira portátil.

“Trata-se de um veículo voltado essencialmente ao uso fora de estrada, tanto que vem originalmente equipado com bagageiro, pneus lameiros, pá, pranchas de desatolagem, cinta para reboque e galão para combustível, além de caixas para ferramentas. Considero-o ideal para longas viagens por locais de difícil acesso, devido à sua grande capacidade de transportar bagagem, o que constitui o calcanhar-de-Aquiles dos jipes”, completa Ramos.

Pontos Positivos

  • Enfrenta qualquer terreno, supera os obstáculos com facilidade
  • Suspensão fantástica (são oito amortecedores!)
  • Troca de marchas suave e direção macia
  • Boa capacidade de carga

 

Pontos Negativos

  • Falta potência (tem apenas 100 hp)
  • Não há opção de bloqueio do diferencial traseiro
  • Diâmetro de giro muito grande
  • Banco traseiro tem pouco espaço
  • Consumo elevado

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