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Totonho Cavalieri
Há 11 anos à frente do Jeep Club Juiz de Fora, Totonho conta sua experiência e dá a receita de como conduzir uma das agremiações de jipeiros mais ativas do Brasil
Como a maioria dos jipeiros que conhecemos, Luiz Antonio Schreiner Cavalieri, 49 anos, natural de Juiz de Fora-MG, começou a praticar o fora-de-estrada de maneira absolutamente casual. É ele mesmo quem nos conta: “Em 1996, meu irmão, PH, tinha um Javali e precisou vendê-lo para fazer outro negócio. Resolvi comprá-lo.
Antes, eu nunca havia andado de jipe na vida. Foi paixão à primeira volta!”
Daí pra frente, sua vida nunca mais foi a mesma! Junto com outros sete jipeiros, que se reuniam aos sábados, para fazer trilhas, Totonho fundou o Jeep Club Juiz de Fora, agremiação que dirige desde a fundação e que hoje reúne nada menos que 120 associados, sendo considerado um dos clubes de jipeiros mais ativos e melhor organizados do Brasil. “Permaneço na presidência porque gosto. Fazemos eleições de dois em dois anos e sempre me obrigam a montar uma chapa, e sempre única. Meus companheiros sempre me ajudam porque eu, sozinho, não faço nada. É uma equipe maravilhosa!”, conta o jipeiro, que atualmente ainda acumula a presidência da Unijeep – associação que engloba, além do JCJF, vários clubes do estado do Rio de Janeiro – e a participação, como representante do automobilismo fora-de-estrada, na Panathlon Internacional – entidade de apoio ao esporte fundada na Itália, com representações em todo o mundo. Tudo isto, vale lembrar, paralelamente à profissão de farmacêutico bioquímico!
Totonho conta que foram poucos os 4×4 que teve nestes 11 anos de vida jipeira. O velho Javali foi trocado por um Engesa, que está com ele até hoje (“Não o troco por nada!”). Além do Engesa, um Land Rover Defender 110 – o segundo da sua “carreira” – faz o papel de carro do dia-a-dia. Entre as peripécias a bordo de um 4×4, Totonho dá destaque especial à expedição feita, com toda a sua família, e na companhia de mais quatro veículos, ao Deserto do Jalapão, Lençóis Maranhenses, Jericoacoara e Chapada Diamantina. “Foram 30 dias. Fomos preparados para tudo: acampamos em beira de rio, cachoeira, e até em Barreirinhas, que não tinha vaga em nenhum hotel”, conta. Entre trilhas, provas em diversas partes do Brasil e grandes viagens, Totonho contabiliza um invejável currículo de aventuras, que nos demandaria muitas e muitas páginas para contar…
O fim de semana perfeito: “Vai depender do tipo da atividade: se for com chegada em churrasco, tem que ser uma trilha pesada, com muitas erosões, poucos jipes e muita cerveja para comentarmos os fatos. Se for só a trilha, tem que ser com muita chuva, muitas subidas e descidas radicais para deslizar bastante, e muito barro para amassar. Se for competição, só se tiver troféu no final. Simples assim!”
por: Humberto Mainenti
fotos: Noemi Luz
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