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Suzuki Vitara por Guilherme Bomfim
Seguindo os passos do “irmão” Samurai, o Vitara mostra que também é bom de trilha. É o que afirma o proprietário Guilherme Bomfim
Quando a Suzuki desembarcou no Brasil, o Vitara chegou como a “menina dos olhos” da linha. No fi m da década de 90, quando o Samurai já ralava nas trilhas, o Vitara ainda era visto como o “jipinho de mulher” por excelência (com todo o respeito às mulheres do meio off-road, que costumam “dar banho” de competência em muito marmanjo). Porém, com o passar dos anos, o jipe luxuoso da Suzuki também caiu nas trilhas e demonstrou muita competência. Hoje, o Vitara é um dos 4×4 mais populares entre os off-roaders brasileiros, e o mineiro Guilherme Bomfim está aqui para nos mostrar o porquê.
O empresário Guilherme Lopes de M. Bomfim (31), de Belo Horizonte/MG, é proprietário de um Suzuki Vitara JLX 1995, modelo de 3 portas. Antes de “botar para moer”, Bomfim fez algumas modificações no carro, que ele mesmo enumera: “Meu carro tem kit de redução de diferencial da RC 4×4, bloqueio de diferencial traseiro Lock Right 1512, guincho Warn Tabor 9000, roda-livre manual AVM, pneus Black Star Guyanne 235 / R15, rodas de liga-leve, snorkel da Minas Motors, rádio PX, além de parachoques tubulares, proteções inferiores e bagageiro tubular da Radical Land.”
Bomfim é somente elogios quando se trata do seu Vitara. Ele diz que nunca teve problemas em relação à disponibilidade de peças para o seu carro. “Há várias lojas especializadas no mercado, além de existirem várias peças que podem ser substituídas por nacionais”, afirma. Já o custo das peças, classifica como “normal”, afirmando que, apesar de não se comparar ao preço de peças para carros nacionais, não é tão alto quanto o de peças para outras linhas importadas, como a Mitsubishi, por exemplo. Quando o assunto é o custo da mão-de-obra, o jipeiro diz que, para ele, o que vale é a relação custo x benefício. “Se você procura uma oficina especializada, é lógico que o custo é um pouco mais alto que o de uma oficina normal. Não quer dizer que não seja possível realizar as manutenções em oficinas normais. Mas eu prefiro utilizar um serviço de primeira linha e pagar um preço justo por isso”, explica.
Segundo Bomfim, é difícil encontrar um jipe que tenha todos os acessórios que equipam o Vitara, e que ainda seja robusto e eficiente nas trilhas. Aliás, quando avalia a performance do jipe neste ambiente, o classifica como “excelente”. “Já fiz quase todas as trilhas daqui de Minas Gerais e nunca deixei de passar nos obstáculos apresentados”, conta. Para grandes viagens, ele elogia o conforto e a dirigibilidade do carro, mas critica o pouco espaço do bagageiro. Finalmente, quando fala sobre o uso urbano, ele aponta o tamanho reduzido e, novamente, o conforto, como os principais pontos positivos do Vitara. “Utilizo o meu jipe de domingo a domingo”, finaliza.
A maior crítica de Bomfim refere-se ao seu consumo, classificado como “razoável”, em se tratando de um jipe. Segundo ele, o carro anda 9 a 10 km com um litro de gasolina na cidade; nas trilhas, a proporção baixa para 8 km/l; e na estrada passa para a faixa de 12 km/l.
Pontos Positivos
• Excelente performance em trilhas
• Uma das melhores relações altura x largura x comprimento x peso
• Boa articulação e bom motor
Pontos Negativos
• Consumo razoável
• Precisa de algumas melhorias para que se possa fazer trilha com segurança e sem quebras
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