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Vilimar ‘Xucrute”
Com 23 anos de jipeiro e personalidade de destaque no off-road de Brusque/SC, Vilmar Xucrute nos contou sua história e dedicação ao maior evento para jipeiros do Brasil
Se chamado pelo nome de registro praticamente nenhum jipeiro vai saber de quem se trata. Ele é Vilimar Ullrich (42), popularmente conhecido como Vilmar Xucrute. Foram 14 anos de Fenajeep e no Jeep Clube de Brusque uma história de 16 anos na organização, diretoria e competindo nos RAID’s. De ascendência alemã, Vilmar é jipeiro, empresário e chefe de uma família influenciada pelo mundo off-road. O nome de batismo de jipe, por incrível que pareça, não veio das reuniões entre amigos jipeiros. Vilmar Xucrute fazia parte do Rotary Clube de Brusque e o Jeep Clube da cidade ainda não era nascido. Xucrute e sua esposa Rosemari viajavam para o Paraguai quando os outros companheiros resolveram dar um apelido para cada um. Soldados alemães ganhavam esta denominação de brasileiros. E com sua aparência alemã inegável, Vilmar Xucrute foi batizado ali por um dos amigos, mas acabou mais tarde “soltando” o nome perto de outro jipeiro, ganhando fama nacional.
Seu primeiro jipe, um Willys 1965, tinha duas funções quando chegava ao trabalho, uma cerâmica no município de Gaspar: “Transportava algumas coisas quando solicitado, serviços diversos para a empresa, mas o que adorava era quando algum caminhão atolava. Me chamavam para guinchar e ajudar a tirar o caminhão do barro”, conta Vilmar.
Seu segundo jipe teve uma história triste, mas foi o passo para Xucrute ajudar a fundar o Jeep Clube de Brusque. “O segundo também foi um Willys. Um CJ 1967 comprado há 21 anos. Na época só tinha Jeep Clube em Blumenau e pensava em me mudar de cidade por causa da paixão. Mas com o governo Collor, em maio de 1990, tive que vender meu Willys para quitar meu apartamento”, afirma.
Foi no aniversário de Brusque, em agosto de 1991, que a vida de Vilmar juntou com a do Jeep Clube da cidade. Xucrute e sua família assistiam ao desfile dos jipes na cidade com divulgação da fundação do clube. “Dei graças a Deus por não ter que me mudar de cidade! Comprei meu terceiro Willys e em setembro já estava infiltrado no Jeep Clube de Brusque”, relembra. No final do mês Xucrute já participava do Faxinal do Jeep, primeiro RAID do clube. Antes, o jipeiro mandou seu Willys para revisão, mas o sensacional foi fazer o teste do carro. Balanço: freio travado, roda livre quebrada, velas sujas e correia do alternador quebrada antes de chegar ao final da trilha.
A idéia da Fenajeep veio numa dessas reuniões depois da trilha. Xucrute e os outros diretores do Jeep Clube de Brusque resolveram fazer um evento maior, já que a cidade recebia vários eventos nacionais e não queriam deixar por menos. “O nosso objetivo sempre foi agregar jipeiros e trazer mais que um RAID. Queríamos colocar a cara para o mundo, mostrar aos fabricantes do meio 4×4 a dimensão do mercado jipeiro” afirma. De acordo com a última edição da Fenajeep em 2007, além das várias etapas de diversas modalidades off-road nacionais, a feira teve participação de empresas de peças e acessórios. “Alguns fabricantes lançam seus produtos na Fenajeep pelo sucesso em todo o país. No ano passado tudo superou nossas expectativas”, conta Xucrute sobre a última edição.
Apesar da trajetória no Jeep Clube de Brusque e contribuição no sucesso da Fenajeep, Xucrute deve mudar seus planos em 2008: “Devo desacelerar no ano que vem, mas jamais abandonar a minha grande paixão pelo jipe e pelas trilhas. Mas o descanso será para retornar com força total futuramente.” Vilmar Xucrute hoje tem um Willys 1951 e um Camper 1993, ambos com motor V6 de Blazer.
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