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Pajero V6 3500 por Joaquim Francisco

Comprou, gostou, voltou e comprou outra, mas depois de uma longa procura. Este foi o caminho do jipeiro Chicão até a sua sonhada Pajero 3500, como o dono diz: a “mosca branca”

Desde a primeira Pajero 3000 ano 98 (preparada para trilha), comprada em 2004, o engenheiro Joaquim Francisco da Cunha, mais conhecido como Chicão, ficou muito satisfeito e queria de qualquer forma a Pajero 3500 câmbio manual.  “Mosca branca” que levou mais de um ano para ser encontrada. Chicão está com o jipe desde 2006, quando tinha 60.000 quilômetros rodados, e seis meses depois já foi testar o carro em uma expedição à Ushuaia. Ótimo destino para testar o motor V6 de 202 cv de potência e ver o desempenho do jipe com a tração nas quatro rodas. “Foram 17 mil quilômetros de viagem passando por asfalto, muito cascalho (aproximadamente 10 mil quilômetros) e estradas de terra. Queria fazer o teste extremo e pelo desempenho, o carro superou as minhas expectativas”, conta Chicão.

Chicão também utiliza o jipe na cidade e sempre leva o carro para fazer revisões em seu mecânico particular. Em uma delas veio à tona um problema crônico em alguns destes modelos: “Tanto motor forçou a embreagem que acabou muito rápido. Patinava demais. Daí para não ter que ficar trocando com pouco tempo, substitui por uma de cerâmica”. Quanto às peças e manutenção, Chicão alerta que “o carro é excelente e custa a dar problema, mas quando ele vem, é bom preparar o bolso”. O jipeiro disse que as peças de maior consumo são mais comuns de se encontrar no mercado paralelo. Já partes mais complexas, como motor e câmbio, prefere comprar originais devido à garantia. “Em Belo Horizonte é muito comum encontrar quem revende as paralelas e usadas. Originais compro em autorizadas, também sem dificuldades”, certifica. Chicão não criou expectativas em relação ao consumo, já esperando ser alto devido ao potente motor, fazendo média de 5km/l na cidade, 6½km/l na estrada e 3km/l em trilhas.

Por ser um carro completo e sem muito o que mudar de suspensão ou motor, o jipeiro apenas tirou os estribos originais e usa pneus mistos. Conforto e opcionais Chicão não têm do que reclamar: “O carro tem tudo. Na expedição,  comprovei o quanto é confortável pela enorme distância percorrida. Em alguns momentos nem percebia o cansaço”.

Atualmente sua Pajero 3500 tem 103 mil quilômetros rodados e o jipeiro não pretende abandonar a marca: “Foi muito difícil encontrar a minha por causa do câmbio. Tenho planos de trocar por uma 2003, duas portas, 3.8 mas câmbio Tiptronic. Este modelo é menor do que a 3500 e para trilhas o desempenho e mobilidade ficam melhores”, afirma Chicão.

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