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Jeep Wrangler por Bernardo Mascarenhas
Não foi o primeiro jipe, mas por toda sua história parece. O jipeiro Bernardo Mascarenhas tem seu Wrangler desde zero e com ele a preparação, a satisfação e um membro da família
Há onze anos o advogado Bernardo Mascarenhas, 37, decidiu comprar um Wrangler. Antes dele o mineiro já tinha um Willys CJ-3B desde 1992, em seguida adquiriu um JPX. Aproveitando o preço do dólar na época e a chegada de uma concessionária Crysler, Bernardo viu que era o momento de comprar o terceiro jipe.
Ficha técnica do Wrangler 1997 de Bernardo: motor 4.0l, com seis cilindros em linha, gasolina, direção hidráulica e câmbio automático de três marchas. O jipeiro conta que esta era a ficha original e que o atendeu muito bem, fazendo poucas alterações: “Quando fiz o pedido do carro, já havia comprado uma suspensão original de quatro polegadas. Além disto, mudei os pneus para 33”. O carro é muito completo. Não tem bloqueio de diferencial, mas me atende bem nas trilhas”, relata Bernardo.
O advogado rodou 88 mil quilômetros em seu Wrangler, em todo tipo de terreno: terra, asfalto, lama e areia. Bernardo nos contou que pelo fato do jipe ser menor, a mobilidade se destaca nas trilhas: “O Jeep Wrangler é um carro pequeno, com porta-malas reduzido, mas o conforto para piloto e navegador é incrível. Nas trilhas seu tamanho faz diferença, ao contrário de outros carros onde se tem que manobrar muito em obstáculos ou dificuldades no trecho”, conta o jipeiro. O desempenho do veículo na areia surpreendeu o dono: “Já viajei com este carro para a Região dos Lagos no Rio de Janeiro e passei por muitas dunas. Os pneus estavam com calibragem baixa e não atolei o carro”.
O dono do carro se sente satisfeito com a mecânica. Disse não dar muitos problemas, mas quando acontece, leva em um mecânico particular. “O que mais gasto é com os freios, as pastilhas e tambores. Estas reponho com peças de D20”, conta Bernardo. Mas quando se trata de outras peças, o jipeiro economiza comprando fora do país: “Desde a suspensão, que foi meu primeiro gasto, até um sensor da injeção eletrônica adquirido há pouco tempo, foram comprados nos Estados Unidos. A diferença dos preços das peças comercializadas aqui no Brasil é exorbitante”, afirma Bernardo. O advogado ainda deu a dica: “As revendas de fora exigem o número do chassi do carro. O frete só demora ou fica mais caro dependendo do peso e da necessidade” (N. do E.: devido à opção de frete marítimo ou aéreo). O jipeiro disse que prefere comprar as peças desta forma devido à segurança de ser uma peça original.
Bernardo Mascarenhas se diz muito satisfeito com seu Wrangler, mas o que pesa é o consumo. Seu carro chega a consumir três km/l dentro da cidade e nas trilhas e na estrada o consumo fica entre cinco e seis km/l. O jipeiro ainda nos contou que já pensou em vender o carro. Mas volta atrás: “Quando penso no pouco aborrecimento e nos momentos que passei com o carro, desisto de vender na hora”, diz Bernardo. O Jeep foi o carro que levou sua esposa à igreja no dia do casamento e o seu cão foi batizado com o nome ‘Jeep’, transparecendo mais ainda está paixão pelo carro.
Pontos Positivos
- Resistência
- Boa suspensão
- Conforto
- Mobilidade (conversões rápidas)
- Desempenho e mecânica que atendem às trilhas
Pontos Negativos
- Pouco espaço no porta-malas e bancos traseiros
- Poucas peças de reposição no Brasil
- Tanque tem 72 litros, rodando no máximo 300km
- Capota de fibra não suporta bagageiro; são necessárias adaptações de ferro nas laterais do jipe
- Veja também: Calculadora de tamanho real de pneus
- Veja também: Glossário 4×4