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Agrale Marruá por Carlos Eduardo
Veja o que Carlos Eduardo, que conheceu o carro em uma expedição de 3.800 quilômetros, tem a dizer sobre seu Marruá 2006
Produzido pela Agrale utilizando o projeto do antigo Engesa, o Marruá é um autêntico veículo fora-de-estrada: tem muita força e uma suspensão com um grande curso. É assim que Carlos Eduardo Couto, 37 anos, classifica seu Marruá 2006. Após passar por outros 4×4 – já teve um Jeep Willys 71, um Engesa 87 e uma Cherokee Laredo 98 além de uma Rural V8 que ainda possui – Carlos conheceu o atual jipe na Expedição Agrale Marruá. Ele foi um dos selecionados a participar da expedição que rodou 3.800 quilômetros entre Caxias do Sul/RS e Chapada Diamantina na Bahia, passando pelo Pantanal Matogrossense. “Logo que vi o carro, tive uma excelente impressão, pois seu visual passa uma imagem de robustez a toda prova”, comenta Carlos e completa: “é essa imagem que causa certa ‘pressão’ em todas as trilhas que faço como se o fato de dirigir um Marruá me obrigasse a superar todos os obstáculos com facilidade. Na maioria das vezes, é isso mesmo que acontece.”
Para Carlos Eduardo, o Marruá tem um ótimo desempenho nas trilhas, mesmo em sua configuração original: “É um carro com motor muito forte, a primeira marcha reduzidíssima e uma suspensão com um curso incrível, que faz com que tenhamos tração em quase todas as situações de dificuldade, além de dar estabilidade ao carro e uma sensação de conforto nos pisos irregulares difícil de igualar.” Segundo o jipeiro, a ausência da caixa de redução apenas o fez alterar a forma de conduzir o carro. “Nos obstáculos, passo sempre de primeira marcha e em baixa velocidade. Deixo a força do powertrain e a suspensão fazerem o trabalho.”
Carlos salienta ainda que a intenção ao adquirir o Marruá foi ter um carro preparado para trilhas sem precisar entrar em adaptações. No caso dele, a única modificação, além do ar-condicionado, foi a colocação de bloqueios de diferencial ARB a ar nos dois eixos. “Este bloqueio é acionado por botões no painel e torna o carro ainda mais eficiente, apesar de eu utilizá-lo muito pouco, pois são raras as situações das quais o carro não sai com sua configuração original”, completa.
Quando em uso no asfalto, o Marruá é confortável e espaçoso e, no caso de Carlos Eduardo, a instalação do ar-condicionado ainda melhorou este quesito. Para Carlos, “a direção hidráulica é leve e o carro, apesar de alto e largo, é curto, por isso, consigo parar em vagas comuns.”
Por ter uma relação mais reduzida, na estrada, o Marruá não passa de 125 km/h, porém é estável e tem freios eficientes. O consumo de diesel fica em torno de 8,5 km/l. Carlos alerta que “o que pode ser um problema para alguns é o grande barulho da capota de lona quando em velocidades acima de 80 km/h. É o preço que se paga por ter um jipe de configuração clássica”.
Quanto à manutenção, feita pelo Franz Schmidt, na concessionária Agramotors de Belo Horizonte, Carlos é direto: “Não há dificuldade de conseguir peças e o custo das mesmas, bem como da manutenção, é dentro do valor de mercado para um carro novo em concessionária.”
Pontos Positivos
- Visual
- Espaço interno
- Desempenho fora-de-estrada em sua configuração original
Pontos Negativos
- Preço
- Barulho da capota de lona
- Ausência da caixa de redução
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