• (13)
  • (43)
  • (22)
  • (6)
  • (22)
  • (6)
  • (35)
  • (17)
  • (51)
  • (45)
  • (115)
  • (17)
  • (24)
  • (20)
  • (28)
  • (6)
  • (5)
  • (27)
  • (20)

Anuncie também

Anuncie gratiutamente na mais completa seção de classificados off road da web brasileira

Grand Vitara
dezembro 9, 2008

O Suzuki Grand Vitara voltou

A Suzuki voltou ao mercado brasileiro trazendo a terceira geração do Vitara e nós fomos conferir como se comporta o mais novo modelo da montadora japonesa 

Foram cinco anos fora do país e vários boatos sobre sua volta. Agora, a Suzuki finalmente retornou com seu consagrado Vitara. No caso, trata-se da terceira geração do carro lançado inicialmente em 1988. Esta nova versão que desembarcou no Brasil segue a linha de evolução do modelo, ou seja, vem se tornando cada vez menos trilheiro. A vantagem é que o Grand Vitara ganhou conforto, desempenho e design. 

Apesar dessa mudança, o Grand Vitara ainda é capaz de encarar alguns caminhos difíceis. Graças ao seu sistema de tração 4×4 integral, com opções de reduzida e bloqueio do diferencial central, o SUV da Suzuki ainda é uma das opções, digamos, mais aventureiras da gama de utilitários esportivos modernos. Para conferir, encaramos um pequeno trecho urbano e alguns quilômetros de estrada asfaltada, com um modelo equipado com câmbio automático. Mas nosso objetivo era colocar o Grand Vitara na terra. E o fizemos em trechos de estrada de terra, travessias de rios, algumas erosões leves e lama. 

Grand Vitara

Em estradas de terra o carro se sente em casa. Anda bem com uma suspensão firme sem perder o conforto. A 4×4 integral garante estabilidade e ajuda a manter o Suzuki no caminho certo. Quando enfrentamos erosões, percebe-se um pouco de aptidão principalmente pelos baixos números de vão central (20 cm), ângulo de entrada (29º) e de saída (27º). Mas é bom lembrar que, em nenhum momento, a Suzuki teve a intenção de priorizar o desempenho off-road mais pesado (isso deve acontecer ainda este ano com a volta do Jimny). Andando na lama, os pneus 80% asfalto não ajudam, mas novamente entra em cena a tração permanente. A transmissão trabalha normalmente com tração nas quatro rodas, distribuindo 47% da força para o eixo dianteiro e 53% para o traseira. Existe a opção de bloquear o diferencial central através de um botão giratório no painel (e que pode ser acionado a até 100 km/h). Assim, em 4×4 Lock, a força é distribuída igualmente entre os eixos. Também no mesmo botão aciona-se a reduzida de 1,97:1, que segura bem os 1.560 kg em descidas íngremes bem como o leva morro acima com bastante facilidade e controle. 

O motor, assim como nas duas gerações anteriores, parece pouco, mas tem um desempenho satisfatório. Por trabalhar com potência – de 140cv a 6.000rpm – e torque – de 18,7 kgfm a 4.000rpm – em regimes altos de rotação, tem-se a impressão de fraqueza, mas novamente o conjunto de transmissão cumpre bem seu papel. No Brasil, a única opção de motor é um 2.0 litros, quatro cilindros e 16 válvulas à gasolina.  

Grand Vitara

Loja Planeta Off-Road

 

Grand Vitara

A suspensão obviamente não tem grande curso, mas trabalha muito bem na condição para a qual foi criada. Esta terceira geração é a primeira a ser produzida com suspensão independente nas quatro rodas. Na dianteira é uma McPherson com molas helicoidais e barra estabilizadora. Na traseira, também com molas helicoidais, um sistema multilink. Trocando em miúdos: bom conforto, boa estabilidade no asfalto e controle nas estradas de terra. 

Outra novidade desta geração de Grand Vitara é a adoção de estrutura monobloco no lugar do chassi de longarinas. A nova geração do modelo apresenta, junto com sua carroceria de quatro portas, uma espécie de sub-frame integrado ao monobloco. Isso mantém as características de resistência do chassi tradicional e dá ao carro um ganho em estabilidade, rigidez e baixo peso. 

Esteticamente, o novo Grand Vitara – que já passou por duas reestilizações antes de chegar ao Brasil – mantém alguns elementos característicos das gerações anteriores. Para quem é fã da marca, chama a atenção o recorte na lateral do capô como nas primeiras versões do Vitara. Por dentro, o design e a ergonomia dão um show. O interior tem bom acabamento e controles de fácil manuseio. Os detalhes em cinza dão um toque a mais de estilo. Para quem vai ao volante, com a grande marca Suzuki, fica sempre a sensação: que bom que a Suzuki voltou! 

Ficha Técnica 

Motor
2.0L, DOHC, 4 cilindros em linha, 16 válvulas, gasolina, injeção eletrônica multiponto.
Cilindrada: 1.995 cm3
Potência: 140 cv a 6.000 rpm
Torque: 18,7 kgfm a 4.000 rpm
Taxa de compressão: 10,5:1 

Transmissão
Câmbio automático de quatro marchas.
Caixa de Transferência: 4-Mode 4×4 com tração 4×4 permanente, reduzida e bloqueio de diferencial central através de botão no painel. 

Freios
Disco ventilado nas quatro rodas e ABS com EBD. 

Rodas e Pneus
Rodas em liga-leve 17” x 6,5” JJ
Pneus 225/65R17D 

Direção
Pinhão e cremalheira com assistência hidráulica. 

Dimensões e Capacidades
Comprimento: 4.500mm
Largura: 1.810mm
Altura: 1.695mm
Entre-eixos: 2.640mm
Peso em ordem de marcha: 1.644 kg
Capacidade do tanque: 66 litros 

Desempenho
Ângulo de entrada: 29º
Ângulo de saída: 27º
Altura livre do solo: 200 mm 

 Grand Vitara

 

 

Comentários