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Azulão na Trilha
Surpreso com a performance do Jeep que comprou apenas para passear, o jipeiro Rodrigo Mardegan transformou seu CJ-5
Era o ano de 2002 quando Rodrigo Madergan resolveu ter um Jeep. A princípio a ideia era comprar em sociedade com um amigo, mas depois de muita procura, no ano seguinte, Rodrigo acabou com uma dívida e um Jeep só seu na garagem. Com o tempo, o uso do Jeep também mudou. De saídas tranquilas para passeios rurais, Madergan passou a encarar trilhas na região de Amparo, em São Paulo. É aí que a nossa história começa, principalmente após o velho motor seis cilindros fundir em um raid.
Com o uso mais duro, as primeiras alterações foram pneus, gaiola, ignição eletrônica entre outras coisas. As manutenções também ficaram mais frequentes e após fundir o motor começou um processo de reforma do Jeep. O motor antigo foi trocado por um de quatro cilindros do Opala com módulo de injeção Digipulse e o câmbio passou a ser um quatro marchas. Na mesma época o Jeep ganhou direção hidráulica e freio a disco nas quatro rodas com servo-freio e pedaleira suspensa.
Passaram-se mais alguns anos e no final de 2007 veio a hora de restaurar o Jeep todo. A carroceria estava comprometida e foi trocada por um modelo M38A1, que foi totalmente reformada com algumas mudanças na caixa de roda, tampa traseira, no assoalho (foi retirada a tampa do câmbio) e no recorte do paralama que voltou a ser quadrado como no modelo CJ-5 brasileiro.
O chassi foi todo reforçado por baixo e por cima. Os feixes de molas foram mantidos, mas ganharam novas buchas e jumelos mais altos. Na traseira, foram montadas barras de tração (ladder bars) para acabar com o problema de axle wrap. O motor foi desmontado, refeito e recebeu coletor de escapamento dimensionado, alterações de cabeçote e retrabalho de ignição para ganho de potência.
Com a carroceria montada no chassi vieram os acessórios como a nova gaiola, os bancos Recaro do Audi/Golf em couro, capota conversível, bancos traseiros com caixa de ferramentas, coluna de direção do Corsa com as chaves de seta e comandos de limpador e esguicho de água do parabrisa, suporte de galão e estepe, engate bola tipo gancho “G” importado dos USA e guincho elétrico 12.000 libras.
Tudo montado e funcionando, mas para tudo isso valer a pena era preciso um pneu que fosse agressivo para as trilhas. A opção foi usar um jogo de Tork 31” para trilhas e um modelo argentino com roda de ligaleve para longas viagens. O Jeep ainda conta com kit de desatolamento como patesca, anilha, cintas de reboque e um tubo inflador de pneus para garantir que não deixará Rodrigo em apuros.
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