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Jeep Willys CJ3A por Helton ‘Dino’ Gontijo
O lengedário Willys CJ3A na opinião de jipeiro que usa e abusa de seu valente
Marcado por sua tradicionalidade, o Jeep Willys CJ3A 1951 pode ser considerado o ícone maior quando o assunto é off-road. Foi para manter a tradição que Helton Gontijo, conhecido entre os jipeiros como ‘Dino’, comprou este seu jipe em 1995. O carro foi adquirido com a intenção de ser reformado para integrar a coleção de carros antigos de Helton e seu pai.
Só que os planos mudaram e o CJ, que chegou até a participar das minissérie Hilda Furacão, hoje é um verdadeiro jipe de trilha. Para desempenhar sua função com louvor, Dino fez uma série de modificações. O motor foi trocado por um VW AP 1.8, a direção passou a ser hidráulica e vários itens foram melhorados como freios, câmbio, eixos, molas etc.
Para Dino, o CJ3A é ideal para aquilo que foi projetado: trabalho duro. Não é um carro confortável, mas é feito para pegar pesado. Ele ainda faz a comparação: “Você não usaria um alicate para apertar um parafuso, certo? Assim é o Willys, uma ótima ferramenta para trilha. É prático, resistente, valente e abusado. Mas se estiver pensando em passear no shopping, é melhor sentar atrás do volante de um carro com air-bag, freios ABS e ar condicionado.”
Sobre a manutenção, Helton garante que “a manutenção em si é extremamente simples, tanto no Jeep original quanto nas adaptações que fizemos”. As peças são encontradas com facilidade e o preço não é um complicador. “Não são tão baratas quanto as de outros carros da década de 70 ou 80, mas também não são tão caras quanto a dos importados atuais”. Dino ainda lembra que “temos a facilidade do carro aceitar várias possibilidades de adaptação”, e completa que para o CJ3A funciona a máxima “Jeep não se compra, se constrói. À medida que você vai conhecendo o carro, vai vendo alternativas de adaptação mais em conta.”
Para quem quer manter o conjunto original, Helton salienta que “não é muito difícil, pois existem diversas empresas especializadas em serviços e peças”. Para quem quer um CJ, Dino avisa que: “a mão-de-obra não é proibitiva, mas é um pouco mais cara que de carros convencionais”, e aproveita para fazer um alerta: “mais problemático que o custo é encontrar um mecânico que prometa entregar o carro na sexta e te entregue mesmo!”
Por fim, Helton ‘Dino’ resume: “no meu ponto de vista, o CJ3A é excelente para trilha e um péssimo carro pro dia-a-dia! Já tive duas Hilux, Sportage, S10 4×4. Todos vêm e vão, o Willys fica e vai ficar. É um caso de paixão”.
Pontos positivos
- Robustez
- Versatilidade mecânica
- Rusticidade
- Tamanho reduzido
- Baixo peso
Pontos negativos
- Total falta de conforto
- Segurança (em deslocamentos no asfalto)
- Veja também: Calculadora de tamanho real de pneus
- Veja também: Glossário 4×4