Franz Schmidt

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Perfil

Janeiro 22, 2011

Franz Schmidt

Um cara que faz o que gosta. Essa seria, em poucas palavras, a descrição perfeita para o Franz. Talvez isso explique o ar tranquilo e pacífico desse veterano jipeiro, conhecido por 10 entre 10 off-roaders mineiros

O nome complicado – Franz Omar Schmidt – vem da origem da família. O pai, um austríaco que trabalhava com fotografia, apaixonou-se pelo pequeno distrito de Morro Vermelho, nos arredores de BH, e, em 1981, fundou uma fábrica de cachaça no local. Ponto de passagem entre várias trilhas, o local passou a ser frequentado por motociclistas e jipeiros. A família percebeu a oportunidade de ampliar o negócio e, em seguida, nascia o Alpenrose, restaurante conhecido e frequentado por todo jipeiro belorizontino que se preze.

Nessa época, Franz descobria suas primeiras trilhas e adentrava o universo que tomaria conta de sua vida dali em diante. Junto a alguns amigos, organizou eventos isolados e, no final de 1991, ajudou a fundar o Jeep Clube Minas Gerais. “Sou o sócio número 15”, conta.

Ainda nos anos 90, à frente do Alpenrose, foi um dos criadores de uma das mais famosas festas jipeiras do Brasil: o Jeepipoca. O que começou como uma festa junina para os sócios do JCMG foi atraindo público e, em pouco tempo, havia se transformado no principal evento do calendário mineiro, com um raid, uma prova indoor e muita festa durante um fim de semana inteiro.

No início dos anos 2000, Franz trabalhou na unidade da Agrale em BH, onde ajudou no lançamento e na comercialização do Marruá.

Hoje, aos 46 anos, além de manter o restaurante, Franz dedica-se, junto ao filho de 19 anos (também chamado Franz), ao Centro Automotivo Alpenrose, estabelecido em Caeté-MG, onde aluga e conserta veículos 4×4, além de prestar consultoria às mineradoras estabelecidas na região.

Quando perguntamos sobre os planos para 2011, ganhamos uma promessa: “Vamos retomar o Jeepipoca, com indoor e tudo mais!” Em seguida, mostra-nos o Jeep que vem montando, junto ao filho, para voltar às provas, e aproveita para mandar um recado aos amigos jipeiros: “Preparem-se, pois a briga aqui vai ser feia!”