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Citroën Méhari
Um Citroën que nasceu para ser leve, útil e divertido
O Citroën Méhari foi apresentado em maio de 1968 e causou espanto. O estranhamento não foi sem razão. O jipinho francês chamou a atenção pela sua carroceria de plástico ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno) com design minimalista e foco na funcionalidade.
Fabricado na França entre 1968 e 1988, o Méhari tinha como base a mecânica do Citroën 2CV. Usava o mesmo motor boxer de dois cilindros refrigerado a ar de modestos 602 cm³ que gerava 32 cv de potência. O peso, de apenas 570 kg, compensava a falta de força.
A genial suspensão do 2CV também foi usada no Méhari, em cada lateral do chassi há uma grande mola deitada, que é ligada a dois braços: um para a roda da frente, outro para a de trás. A original suspensão horizontal é mais macia do que em qualquer carro moderno. A impressão é de que se está flutuando e, ao mesmo tempo, de que se pode entrar a qualquer velocidade na curva (sabe aquela história de que é impossível capotar um Citroën 2CV?).
Outras vantagens são o vão livre e o incrível curso de suspensão, que somado à leveza, praticamente dispensa a necessidade de 4×4.
Alguns Méhari franceses, porém, saíram com tração nas quatro rodas, em 1979, com uma versão com caixas das rodas maiores, para alojar os novos pneus. O estepe ficava sobre o capô. A suspensão era independente às quatro rodas e tinha freios a disco na traseira. O câmbio era manual de quatro marchas e a caixa de transferência tinha as opções 4×2, 4×4 e 4×4 reduzido. O Méhari 4X4 era capaz de escalar declives de 40 graus. Entre 1979 e 1983, foram produzidas 1300 unidades.
- Veja também: Calculadora de tamanho real de pneus
- Veja também: Glossário 4×4