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RFC
Março 29, 2017

RFC: brasileiras no retorno às raízes

Rainforest Challenge comemora sua 20ª edição com um retorno às suas origens

A 20 ª edição da Rainforest  Challenge – a maior e mais difícil competição off-road trial do mundo, já deixa saudades dentre seus competidores dos mais variados cantos do planeta. Foram 10 dias de pura adrenalina, companheirismo, espírito de equipe, camaradagem e, é claro, off-road da melhor qualidade.

Este ano a prova completou 20 anos em atividade, e se mantém como um evento único no mundo, que ainda prioriza o off-road puro, bem ao estilo “Camel Trophy”, prova igualmente célebre, nos idos dos anos 80 e 90.

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Pensando nisso, a organização idealizou toda a competição deste ano no mesmo formato  que foi realizada no primeiro ano de sua realização, em 1996. Roteiros idênticos, mesmos “camp sites”, jornalistas da época, fotógrafos e vários competidores que participaram durante anos das provas retornaram especialmente para o evento festivo e que garantiu a todos um “revival” do RFC de antigamente, porém com as novas técnicas de condução e equipamentos utilizados nos dias atuais. Foi uma festa grandiosa e que trouxe boas lembranças aos antigos e novos participantes.

 

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Retornando a competição deste ano, a dupla brasileira Fabiana Martins e Julieth Zanellato partiu para a Malásia para representar o Brasil na empreitada. Únicas brasileiras até o momento a participar da competição, Fabi e Julieth foram convidadas pela organização do evento e competiram em uma Nissan Navara, modelo de pick-up recentemente lançada na Malásia. Foram 10 dias de muito aprendizado, conta Fabiana, que participou do evento pela segunda vez. “Não sei se pelo  fato de ser uma edição comemorativa do evento, as provas desse ano estavam extremamente difíceis e complicadas. As SS (special stages) eram surreais, com todo tipo de terreno envolvido. Muita lama, erosões, rios profundos e pedras afiadas. Os estágios tinham tempos máximos de 10 a 15 minutos o que dificultava sobremaneira sua transposição. Eram de 6 a 8 estágios por dia, em acampamentos precários, em meio às florestas malaias. Tudo contribuía para o estresse e o cansaço dos competidores e os levava ao seu limite”, afirma Fabi.

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As ‘SS’ foram realizadas em acampamentos distintos, e eram necessários deslocamentos longos de até 250 quilômetros para se chegar ao próximo camp site. Foram quatro acampamentos ao todo e aproximadamente 72 estágios especiais. “Não foi fácil”, analisa Julieth Zanelatto, a ‘zequinha’ de Fabiana, que teve sua estreia  no evento este ano. “Os acampamentos eram desconfortáveis, os deslocamentos cansativos, mas nada me tira a felicidade e a honra de poder participar da competição com a qual sonhava há anos. O conhecimento que obtive participando do RFC com a Fabi ficará comigo pelo resto de minha vida e me será extremamente útil em minha caminhada rumo ao conhecimento das técnicas off-road. Só isso já valeu todo o sacrifício”, completou Julieth.

A dupla ficou em 25ª na classificação geral do evento, mas nem por isso deixou de ganhar troféus e medalhas, que trouxeram orgulhosas para seu país. “Ao contrário do que ocorre no Brasil e em outros países, o RFC premia a todos os competidores, não importa sua classificação. Para a organização do evento, se você chegou ao final das provas, já é um herói e merece ser reconhecido pelo feito”, esclarece Fabi.

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