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Ibitipoca Off-Road. A conquista da maioridade!
Uma das provas mais charmosas do País completa 18 anos de existência
Os números dizem muita coisa. São 18 anos consecutivos, 70 equipes de carros, 170 motos e mais de 280 quilômetros percorridos em dois dias de prova. Só que o Ibitipoca Off-Road, que neste ano foi realizado entre os dias 17 e 19 de agosto, vai muito além das estatísticas e da própria razão. O evento é único e trouxe uma emoção especial para quem se atreveu a aventurar-se pelas trilhas levantadas por Manoel Resende, idealizador e realizador do que consideramos uma das provas mais charmosas do off-road nacional.
Nesta sua décima-oitava edição, a competição seguiu os mesmos moldes gerais que vêm permeando sua realização. A largada promocional aconteceu no Center Car, em Juiz de Fora-MG, na sexta-feira (17) à noite.
Do mesmo local, no sábado pela manhã, os competidores largaram para o primeiro dia de trilhas. Foram 157 quilômetros com alguns enroscos e trilhas novas mesmo para quem já é experiente na competição. Um exemplo disso aconteceu após o neutralizado na cidade de Lima Duarte. As equipes tiveram que enfrentar uma forte subida com erosões e fortes degraus. Após a subida radical, a recompensa: uma das vistas mais bonitas da região da Serra de Ibitipoca. O final do primeiro dia de prova e pernoite foi em Conceição do Ibitipoca.
A pequena vila de Conceição do Ibitipoca reflete bem a simpatia do povo do interior de Minas Gerais. Situada no caminho do ouro – entre Paraty e Ouro Preto – Conceição do Ibitipoca, com mais de 300 anos, é um dos primeiros povoados mineiros. Chegou a ter mais de 7 mil habitantes, mas com o fim do ouro, caiu em decadência e ficou esquecida até que, na década de 70, foi redescoberta pelos turistas. O pernoite na vila é um dos pontos altos do Ibitipoca Off-Road.
Após uma noite fria no alto da serra, o domingo começou cedo. O início da prova do dia levou os competidores para outro ponto alto, literalmente, do Ibitipoca Off-Road. O “Areião”, como é conhecido, é um trecho formado por terreno arenoso no alto de uma das serras da região. Para chegar lá os competidores tiveram que enfrentar, além da forte neblina, uma trilha apertada, com cavas e erosões, pedras e, no final, uma subida forte de areia. De lá, a prova voltou para Lima Duarte, onde aconteceu o neutralizado. Para o retorno à Juiz de Fora, a organização preparou um roteiro com várias pegadinhas e balaios que serviram, inclusive, para decidir várias colocações dos competidores.
Por fim, o vencedor da última edição, Marcelo Mendes, que este ano correu com o navegador Breno de Almeida, ficou em segundo na categoria 4×4 Master que teve a dupla Fernando Lage e Bráulio Ferreira como vencedores. Entre os competidores da 4×4 Sênior a vitória ficou com a dupla Ricardo Sales e Rodrigo Peternelli. Na 4×4 Light, Leandro Almeida “Pacote” e Kiko Santos venceram pela terceira vez. Pedro Mendonça e Lobsang Max levaram o troféu da categoria 4×2 Ligth.
por: Adriano Rocha
fotos: Noemi Luz
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