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Triton
julho 21, 2010

L200 Triton por Bruno Sander

Depois de mais de um ano de estrada, é hora de checarmos se, junto à beleza, a L200 Triton convence também quando o assunto é performance. E, para falar sobre isso, ninguém melhor que um proprietário 

Nosso convidado a dar suas impressões sobre a Mitsubishi L200 Triton é o médico mineiro Bruno Sander Queiroz (30). Proprietário de uma picape ano 2009, modelo com motor 3.2 diesel, Bruno não é daqueles que utilizam o carro apenas para dar voltinhas pela cidade. Ao contrário, encara, com sua Triton, trilhas dos mais diversos tipos e pode nos relatar, com propriedade, como é o comportamento da bela japonesa quando exigida em todas as suas competências para o fora-de-estrada. 

Verdade seja dita, a Triton de Bruno não é uma qualquer. Atualmente, a picape conta com suspensão de competição Fox (com reservatório externo de nitrogênio) e molas Eiback. O carro ainda é equipado com snorkel OGZ, guincho Warn 9.5 XDC, bloqueio de diferencial traseiro ARB, proteções inferiores em aço (5 mm) da Road Tech, pneus BF Goodrich Mud Terrain KM2 285/75R16 e um rádio Icom 706-MKII. Na parte mecânica, os incrementos ficam por conta de novos itens como turbina, coletor, intercooler, radiador, escapamento e embreagem, todos importados pela Reiko, empresa de São Paulo/SP. 

Loja Planeta Off-Road

Bruno faz toda a manutenção do seu carro na concessionária Mit Car, em Belo Horizonte, e diz não ter nada a reclamar quanto aos serviços, que classifica como “de primeira linha”. Segundo ele, nunca foi necessário esperar mais que três dias por nenhuma peça. Mas, quando falamos em custos, aparece o primeiro ponto negativo. “As peças originais, infelizmente, ainda são mais caras que as das concorrentes”, lamenta Bruno, enfatizando: “A Mitsubishi deveria tentar rever estes custos”! 

O valor da mão-de-obra também não escapa da crítica de Bruno, que o compara com os custos de sua própria profissão. “Para se ter uma ideia, um médico ganha, em média, R$ 600,00 por 12 horas de plantão num serviço de urgência – ou seja, R$ 50,00 por hora. Na autorizada, uma hora de mão-de-obra custa cerca de R$ 150,00! Três vezes mais que um médico!” 

Mas, passada a indignação com os custos de manutenção, Bruno tem pouco a reclamar do modelo da montadora japonesa. O médico classifica como “muito bom” o nível de conforto da picape, fazendo ressalvas apenas quanto ao ajuste da suspensão original e ao nível de ruídos internos. 

Quando o assunto é performance nas trilhas, Bruno é taxativo: “dentre as picapes, sem dúvida alguma, é a melhor!”. Ressalta apenas que sentiu falta, na configuração original, do bloqueio traseiro, como o que equipa o modelo Outdoor, da linha L200. Na estrada, o médico destaca a excelente estabilidade e as boas retomadas de velocidade, queixando-se apenas da velocidade final que, segundo ele, deixa a desejar. A boa dirigibilidade e o diâmetro de giro ótimo para o seu tamanho (segundo Bruno, o melhor entre as picapes médias) são as principais características apontadas quando falamos no uso urbano do modelo. 

O consumo é apontado como um ponto negativo da Triton. Bruno afirma que, com tanta tecnologia, este motor poderia ser mais econômico. “8 km/l de diesel… As concorrentes consomem menos!”, alfineta o médico. 

Pontos Positivos
• Robustez
• Uso off-road
• Estabilidade
• Motor silencioso
• Espaço interno
• Assistência da Mitsubishi (Mit Car)

 Pontos Negativos
• Consumo
• Falta de bloqueio de diferencial traseiro
• Manutenção cara

 

 

 

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